segunda-feira, 7 de março de 2011

Um olhar psicológico sobre o homossexualismo!

O homossexualismo e suas principais características

José Márcio Carlos
           
            Dentro do desenvolvimento da personalidade, percebe-se que cada pessoa vai adquirindo uma identidade própria. Identidade essa que vai se formando a partir do esforço pessoal, mas também a partir do convívio diário com o meio externo, ambiente familiar, comunitário e social. A pessoa vai assumindo certas características, as quais vão modelando a sua auto-imagem, assim como a imagem que os outros irão ter dela.
            Sendo assim, nota-se que há vários tipos de identidade. Contudo, podem ocorrer dentro do desenvolvimento certas nuanças, distorções, as quais tendem a orientar a identidade por caminhos diferentes do “normal”, E uma dentre estas, a qual vem sendo alvo de grandes discussões, é o homossexualismo. Por se tratar de um fator que foge aos parâmetros já pré-estabelecidos pela sociedade, ela já chegou a ser vista como uma patologia, ou seja, como uma doença mental. Mas, com o passar do tempo foi-se compreendendo que a homossexualidade se tratava, na verdade, de uma expressão sexual.
            O homossexualismo é definido como atração sexual por uma pessoa do mesmo sexo. Isso pode ocorrer tanto com o sexo masculino quanto com o feminino. O fato de não ser algo “comum” dentro do desenvolvimento, antes se pensava que ele era uma determinação genética. No entanto, pode-se pensá-lo como uma influência genética e não como uma determinação.
            Seguindo a reflexão de Freud sobre o complexo de Édipo, observa-se que uma grande fonte para a proliferação do homossexualismo é a falta de contato com o pai ou com a mãe. Para o bem da formação da identidade do menino é necessário que ele tenha um constante contato com o pai, o qual o ajudará a formar a sua identidade masculina. Da mesma forma é a menina, há a necessidade do constante contato com a mãe, a fim de que a feminilidade também se desenvolva saudavelmente.
            Do contrário, como já percebia Karl Jung, compreende-se que ambos correm o risco de desenvolver demasiadamente o “animus”, no caso da menina, e a “anima”, no caso do menino. E havendo, então, esta ocorrência, ela se torna a “porta de entrada” para a manifestação da “identidade” homossexual.
            Passando para o campo mais “prático”, há três características principais que motivam o descobrimento e desenvolvimento da vivência homossexual. São estas: a genitalidade, a dependência e o poder.
            Na genitalidade, a pessoa sente que possui um prazer por outra pessoa do mesmo sexo só pelo simples fato de estar perto. Ela tende a buscar o ato sexual. Na dependência, a princípio, há somente uma história, um contexto de intimidade entre as pessoas. No entanto, pelo fato de haver uma dependência afetiva, ou seja, a pessoa não conseguir viver sem a outra (do mesmo sexo), isso pode gerar o desejo de uma pela outra, de um relacionamento em conjunto. Já o aspecto relacionado ao poder, ocorre pelo fato a pessoa sentir o desejo de auto-afirmação. Ela busca o contato genital não somente por razões sexuais, isto é, o relacionamento não é por causa do sexo em si, mas é para se auto-afirmar.
            Tendo em vista que o homossexualismo pode ocorrer tanto com o homem quanto com a mulher, pode-se evidenciar que as características de predominância não possuem a mesma proporção. No homossexualismo masculino, estas características são mais frequentes e aguçadas. E isso o torna mais complexo e difícil de ser compreendido do que o homossexualismo feminino, pois este, em geral, possui somente, como fator predominante, o aspecto da dependência afetiva, pois esta predomina sobre a agressividade.
            No entanto, vale ressaltar que existe também o pseudo-homossexual, o qual tem ocorrência em pessoas que tem a necessidade de outra pessoa por perto. Somente se assemelha ao homossexualismo feminino, porém não é igual, há diferença. No pseudo-homossexual, a pessoa não sente desejo sexual automaticamente pela outra na qual está apegada, no entanto somente a necessidade de estar perto, de ter a atenção. Em certas situações há o desejo erótico e atração e não generalizado. Contrário do homossexualismo feminino, o qual o desejo da aproximação gera o desejo sexual e não somente afetivo.
            Enfim, pensar o homossexualismo se torna uma tarefa difícil, pois ele se demonstra ainda muito complexo, embora neste texto ousou-se fala, ainda que minimamente, do assunto. Sendo assim, uma questão ainda permanecerá por muito tempo: A origem do homossexualismo é genética ou se dá com o desenvolvimento das características principais expostas?

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